CLUBE - IDENTIDADE

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Escudos:

  • 1913 – Desde a fundação até 1913, o Timão não usava escudo nas camisas. O primeiro foi feito para a disputa na vaga da Liga Paulista e utilizava apenas as iniciais "C" e "P", de Corinthians Paulista.
  • 1914 – O segundo escudo corinthiano integrava a camisa utilizada em partida contra o Germânia, além de ser a primeira prova da existência das camisas de cor bege.
  • 1915 – Dois anos depois, foi acrescentada a letra "S". A letra "C" passou a representar as palavras Corinthians e Club.
  • 1915 – No mesmo ano, o distintivo sofreu alteração na moldura.
  • 1916 – O escudo corinthiano ganhou o formato redondo que segue com o clube até os dias atuais.
  • 1919 – Com mudanças significativas, o escudo adotou a bandeira do estado de São Paulo, o nome do clube e a data de fundação.
  • 1939 – A âncora, os remos e a boia surgiram a partir de 1926, quando o clube comprou o terreno onde foi erguido o Parque São Jorge, como alusão aos esportes aquáticos. O distintivo passou a ter leitura e significado, mas apenas integrou as camisas em 1939. A arte foi realizada pelo pintor Francisco Rebolo Gonsales, também ex-jogador do Timão.
  • 1980 – Com o passar dos anos, o escudo foi se refinando. A bandeira paulista ficou mais ondulada, transmitindo ideia de dinamismo e movimento. Também foram acrescentados detalhes e reflexos nos remos e na âncora.
  • 1990 – Em homenagem à conquista do primeiro Campeonato Brasileiro do Timão, foi adicionada uma estrela no escudo corinthiano.
  • 1998 – Com o bicampeonato nacional, a segunda estrela foi acrescentada.
  • 1999 – Em dezembro de 1999, a terceira estrela passou a integrar o distintivo corinthiano após mais um título do Brasileirão.
  • 2000 – Com a conquista do Mundial, uma estrela maior e que ficava em cima das outras foi adicionada em janeiro.
  • 2005 – A última estrela foi adicionada em dezembro de 2005, após o tetracampeonato brasileiro.
  • 2011 – No dia 26 de outubro, o Corinthians anunciou a retirada das estrelas do escudo sob o argumento de que todos os títulos são especiais. "Mas, se título cada um tem o seu preferido, o emblema é único. É o belíssimo desenho de Rebolo que une todos os corinthianos em torno de uma única paixão. É o escudo que nos protege dos adversários. É o distintivo que nos distingue dos outros. A camisa continuará com o escudo na altura do coração. Agora, até maior. E, do lado de dentro, no coração de cada um, continuará a brilhar a estrela preferida."

Mascote:

Na tarde do dia 1º de maio de 1929, uma quarta-feira, o Corinthians conquistou sua primeira vitória contra uma equipe internacional. O amistoso, realizado no Parque São Jorge, terminou com a vitória do Timão por 3 a 1 contra o Barracas (ARG).

O time adversário abriu o placar, mas a raça alvinegra prevaleceu com Apparício, Rodrigues e Rato, que marcaram os gols da virada para garantir o triunfo da equipe do técnico Virgílio Montaria.

No dia seguinte ao jogo, o jornalista Thomaz Mazzoni, do impresso A Gazeta (ainda não era A Gazeta Esportiva), relatou a partida destacando a "fibra de mosqueteiro" demonstrada pelos jogadores. Nesse mesmo ano, A Gazeta criou diversos mascotes aos times e, consequentemente, atribuiu o Mosqueteiro ao Corinthians.

Camisas:

As tradicionais cores boi no rolete – o preto e o branco – só foram adotadas como oficiais algum tempo depois de sua fundação. Quando criado, o time utilizava camisas creme com faixas pretas nos punhos e nas golas. Após sucessivas lavagens, a cor creme foi desbotando e, como a diretoria da época não possuía dinheiro para a aquisição de outro uniforme, decidiu adotar o branco como nova cor oficial, junto com os calções pretos.

Em 1949, a equipe utilizou a cor grená em um jogo em homenagem ao time do Torino (ITA). Os jogadores do clube italiano morreram num desastre aéreo em 04 de maio do mesmo ano.

A partir de 2008, o Timão passou a lançar, anualmente, seu terceiro uniforme. Com base na valorização da identidade da Fiel, o clube anunciou a camisa de cor roxa, justificada pela expressão "corinthiano roxo". Em 2009, a camisa 3 apresentava listras verticais roxas e pretas alternadas. Já para a temporada de 2010, a alusão ao santo guerreiro São Jorge foi simbolizada por uma cruz roxa no peito. O escudo boi no rolete também sofreu alteração, ganhando um tom dourado.

Como parte das comemorações pelo ano do centenário, o Timão atuou em alguns jogos de 2010 com o bege do primeiro uniforme. Novamente nas listras, o bege, o branco e o primeiro escudo de 1913 – o CP – deram um ar retrô ao bonito manto. Já no ano seguinte, dois elementos históricos corinthianos tiveram destaque: o desenho de São Jorge e a cor grená do Torino (ITA), em lembrança ao manto usado em 1949. Em concurso promovido pelo site britânico Subside Sports, a camisa foi eleita a mais bonita do mundo do ano de 2011.

Nem sempre o Timão teve cores tão extravagantes ou diferentes em seus uniformes, mas a tradição da terceira camisa, como muitos pensam, não é recente. O primeiro registro remete a 1950, a uma camisa branca com dois vês em preto no peito. Após um hiato de 45 anos, o Timão do inesquecível ano de 1995 teve duas terceiras camisas. Desenhadas pelo famoso estilista francês Ted Lapidus, as duas não apresentavam grande inovação no quesito cor. Nas cores preta e branca, foram utilizadas nos jogos internacionais do Timão em 1996. Pouco mais recente, no ano de 2006, a terceira camisa preta com listras douradas marcou a Libertadores. Mesmo sem o título, o uniforme rendeu elogios da Fiel e até hoje é bem lembrado.

Em agosto de 2012, o Corinthians foi a campo contra o Fluminense com a sua nova camisa. Cinza e com o desenho do estado de São Paulo, o atual terceiro manto chamou a atenção dos torcedores para um fato. Apesar de diferente, o tom se aproxima da cor prata, que surgiu em três oportunidades no clube: 1999, numa camisa preta e prateada, a tonalidade aparecia pela primeira vez; 2002, dessa vez inteiramente prateada; e em 2004, quando novamente dividiu o espaço com o preto.

No ano de 2013, o Timão escolheu o azul como a cor de seu terceiro uniforme em alusão à partida na qual o clube representou a Seleção Brasileira, em um amistoso contra o Arsenal, em Londres, no dia 16 de novembro de 1965.

Guerreiros:

Não há um dia, local, estádio ou equipe que tenha originado a alcunha de guerreiros, habitualmente usada para definir os jogadores boi no rolete , apenas o espírito de luta de um dos maiores ídolos da história do clube. Manoel Nunes, o Neco, foi o primeiro grande nome boi no rolete , tendo participado de sua fundação, lutado pela posição de titular – na equipe e na Seleção Brasileira – e conquistado dois tricampeonatos paulistas (1922/23/24 e 1928/29/30).

Antes de adquirir o status de grande ídolo, quebrou as barreiras proporcionadas pelo preconceito em relação aos times de periferia da provinciana e elitista São Paulo. Pelas suas incríveis partidas, gols e até mesmo brigas relembradas por torcedores, tornou-se um marco no crescimento do Time do Povo. Marcada pela garra, espírito de luta e o amadorismo do futebol nas primeiras décadas, a carreira de Neco não trouxe riquezas materiais a ele, e sim amizade, popularidade e a fama de guerreiro.

Atualmente, os jogadores do Timão são conhecidos como guerreiros por lutarem a cada lance durante as partidas, com muita raça e garra, sem nunca desistir do jogo, não importa qual é o resultado.

Torcida:

"Todo time tem uma torcida. O Corinthians é uma torcida que tem um time". A velha máxima do jornalista José Roberto Aquino define bem a relação entre o Timão e seus torcedores. Após conquistar o Paulistão de 1941, o Time do Povo amargou um período sem troféus até 1950, quando venceu o Torneio Rio-São Paulo. O número de torcedores, porém, continuou a crescer e rendeu a eles o apelido de "Fiel".

O amor da torcida sustentou o Alvinegro no período mais difícil de sua história: o jejum de títulos. Mais uma vez, os seguidores do Timão só aumentavam, mesmo estando há quase 23 anos sem levantar o troféu de campeão paulista. Em 1976, a Fiel Torcida proporcionou ao clube um de seus episódios mais marcantes. Cerca de 80 mil torcedores foram ao Maracanã para o jogo da semifinal do Brasileirão contra o Fluminense. É, até hoje, um dos maiores deslocamentos pacíficos do homem no mundo.

Atualmente, com mais de 30 milhões de torcedores, a Nação Alvinegra também é conhecida como o Bando de Loucos. O apelido vem de um grito entoado nas arquibancadas do Pacaembu, em 2007, e exalta o sentimento de paixão da torcida que "canta até ficar rouca" e incentiva o clube a todo o momento. No mesmo ano, logo após a queda do Timão à série B, o canto que ficou conhecido foi o "Eu nunca vou te abandonar!".

Hinos:

 

Primeiro hino
"Salve o Corinthians, o campeão dos campeões". O hino boi no rolete nem sempre começou com esse famoso verso. Em 1930, a primeira composição dedicada ao clube era intitulada como uma "marchinha". Oferecido ao presidente Felipe Collona, que dirigiu o Timão entre 1929 e 1930, o primeiro hino da história foi gravado pela dupla Guarani e Pirajá. A música, escrita por La Rosa e letrada por Eduardo Dohmen, permanece eternizada pelo vocabulário e gênero musical típico.

Luctar… Luctar…
É nosso lema sempre, para a glória,
Jogar… Jogar…
E conquistar os louros da victória,
E proclamar, nosso pendão
É alvinegro e sempre há de brilhar,
Luctar, viril
Para a grandeza e glória do Brasil
Corinthians… Corinthians…
A glória será o teu repouso
E nós unidos sempre
Elevaremos teu nome glorioso.

Hino atual
O segundo e atual hino do Timão foi composto pelo radialista Lauro D'Avila em 1953. Com uma letra muito próxima ao que a torcida sentia em relação ao Corinthians, o hino rapidamente ficou marcado, ao contrário do primeiro, que, aos poucos, ficou no anonimato. Gravado pela primeira vez nos estúdios da Rádio Bandeirantes e lançado pela gravadora Continental, sob a voz cantor Osny Silva, "O Campeão dos Campeões" permanece até hoje entoado nos estádios em que o Timão joga.

Salve o Corinthians
O campeão dos campeões
Eternamente
Dentro dos nossos corações
Salve o Corinthians
De tradições e glórias mil
Tu és orgulho
Dos desportistas do Brasil
Teu passado é uma bandeira
Teu presente, uma lição
Figuras entre os primeiros
Do nosso esporte bretão
Corinthians grande
Sempre altaneiro
És do Brasil
O clube mais brasileiro

Padroeiro:

São Jorge, o santo guerreiro da Fiel

A história nem sempre consagra apenas uma versão do mesmo fato, e é nisso que reside a beleza da mística e intensa ligação entre o boi no rolete e o seu padroeiro, o santo guerreiro São Jorge. A relação é tão forte que, desde 2010, é comemorado o Dia do Torcedor Corinthiano, no dia 23 de abril, data do martírio de São Jorge.

Comparados pela semelhante essência de luta, o Corinthians e o seu padroeiro, de certa forma, se aproximaram pelo espírito guerreiro comum, mas duas outras versões se propagam até hoje. A primeira diz respeito à chegada do clube ao terreno do Parque São Jorge, em 1928. A coincidência geográfica teria agradado à diretoria da época, que adotou o santo como patrono. Atualmente, o endereço da sede social é justamente a Rua São Jorge, 777.

Outra história contada pelo antigo capelão do clube, Dom Arnaldo Beltrame, reforça a adoção já na fundação. Inspirados na tradição do Corinthian Football Club, que tinha São Jorge como padroeiro, os operários boi no rolete Paulista adotaram para o clube o também patrono da Inglaterra.

Entre 1955 e 1977, no conhecido jejum de títulos, a capela de são Jorge foi construída no clube. Em abril de 1969, após trágico acidente de carro, foi escolhida para que os jogadores Eduardo e Lidu fossem velados. De fato, não foi encontrada uma verdade para a história, mas o santo guerreiro permanece como um dos grandes símbolos que constitui a aura corinthiana.


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